terça-feira, 12 de novembro de 2024

Reunião NEB - 74 Congresso Nacional - 2024

 



ATA DA REUNIÃO DO NÚCLEO DE ESPECIALISTAS EM BRIÓFITAS – NEB, REALIZADA DURANTE O SEPTUAGESIMO QUARTO CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA EM BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL, ORGANIZADO PELA SOCIEDADE BOTÂNICA DO BRASIL.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Defesa de Doutorado de JOÃO WANDERSON PEREIRA OLIVEIRA

Hoje aconteceu a defesa de Doutorado de JOÃO WANDERSON PEREIRA OLIVEIRA com o título "DIVERSIDADE E EFEITO DE BORDA SOBRE COMUNIDADES DE BRIÓFITAS EPÍFITAS DA APA DO PRATIGI, BAHIA, BRASIL", orientado pela Profa.Dra. Emilia de Brito Valente e co orientação do Dr. Hermeson Cassiano Oliveira. Participaram da Banca: Prof.Dr. Denilson Fernandes Peralta; Profa.Dra. Aline Matos de Souza, Profa.Dra. Dra. Milena Evangelista dos Santos e Profa.Dra. Dra. Luciana Carvalho dos Reis.


RESUMO: A Floresta Atlântica ocupa uma faixa costeira que se prolonga desde o Rio Grande do Norte, apenas se interiorizando ao sul da Bahia. Apesar da relativa pequena representatividade espacial e de restarem atualmente apenas 2% da sua cobertura vegetal, é indiscutível a importância da representatividade existente neste ecossistema para a diversidade regional. Este estudo objetiva investigar a riqueza e diversidade de briófitas epífitas da Área de Proteção Ambiental do Pratigi e como essas comunidades respondem às bordas florestais proporcionadas antropicamente e às bordas naturais. A Área de Proteção Ambiental do Pratigi possui atualmente 85.686 hectares e localiza-se no Baixo Sul da Bahia, nos municípios de Ibirapitanga, Igrapiúna, Ituberá, Nilo Peçanha, e Piraí do Norte. A amostragem foi realizada em três tipos de ambientes: enclaves florestais naturais; bordas de fragmentos florestais antropizados (0 a 10 metros) e interior de fragmentos florestais (100 a 110 metros). Foram identificadas 65 espécies de briófitas epífitas, distribuídas em 44 gêneros e 24 famílias, representando 11% do total de espécies registradas para o estado da Bahia. A notável influência das variáveis ambientais testados na borda natural, principalmente o CAP, luminosidade e Altura do forófito, revelam a importância da realização de estudos que caracterizem as relações existentes entre essas plantas e o ambiente em que estão inseridas e serve como subsídio para a realização novos estudos que caracterizem a brioflora da Bahia e do Brasil. Vale ressaltar que a PCA também demostra que a luminosidade foi a variável ambiental que mais influenciou a composição de espécies de briófitas em BA enquanto que a altura dos forófitos e o CAP foram os fatores de maior influência sobe as espécies encontradas colonizando a BI. A alta avaliação dos efeitos de borda sobre a forma de vida mostra algumas tendencias importantes para a compreensão das respostas das briófitas, em particularmente pela alta frequência  da forma de vida pendente. Estes resultados indicam a importância das variáveis testadas para o entendimento da relação existentes entre elas, a fragmentação e as briófitas.  



quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Defesa de Mestrado de Jailton Venilson Ferreira da Silva

 Hoje aconteceu a defesa de Mestrado de Jailton Venilson Ferreira da Silva com o título "DIVERSIDADE DE BRIÓFITAS EPÍXILAS EM UMA FLORESTA DE ALTITUDE NO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL", orientado pela Profa.Dra. Emilia de Brito Valente e co orientação do Dr. Hermeson Cassiano Oliveira e Dr. Pedro Manuel Villa . Participaram da Banca: Profa.Dra. Aline Matos de Souza e Profa.Dra. Dra. Luciana Carvalho dos Reis.


Resumo: Os troncos em decomposição são importantes substratos para a manutenção da diversidade de briófitas epíxilas; no entanto ainda são limitadas as pesquisas que avaliem padrões de riqueza e composição de espécies. O objetivo do presente trabalho foi estudar e caracterizar as comunidades de briófitas epíxilas de uma área de floresta de altitude no Estado do Ceará, Brasil. Foram amostrados 40 troncos para análise, para determinar o nível de decomposição do tronco, foi utilizado uma faca, medindo e determinando a profundidade de penetração da mesma: 1. Faca não penetra no tronco (Decomposição inicial), 2. Penetra um centímetro (Decomposição intermediária) e 3. Penetra vários centímetros (Decomposição avançada), em cada um dos troncos foi delimitada uma parcela de 35x15 cm (525cm²), além disso, foram coletadas e analisadas amostras de briófitas em 62 troncos distribuídos em diferentes pontos da área de estudo. Foram identificadas 54 espécies de briófitas, distribuídas em 34 gêneros e 18 famílias. A divisão Bryophyta apresentou 37 espécies (25 gêneros e 13 famílias), enquanto Marchantiophyta resultou em 17 espécies (nove gêneros e cinco famílias). Das espécies encontradas, oito correspondem a novos registros para o estado do Ceará. Brittonodoxa subpinnata (Brid.) W.R. Buck, P.E.A.S.Câmara & Carv.-Silva e Lejeunea phyllobola Nees & Mont foram as espécies com maior ocorrência. A maioria das espécies possui uma ampla distribuição geográfica no Brasil, a exemplo de: Syrrhopodon prolifer Mont., Otoblepharum albidum Hedw., Microcalpe subsimplex (Hedw.) W.R. Buck e Entodontopsis leucostega (Brid.) Buck & Ireland. Lejeuneaceae, foi a família com maior riqueza específica. Esta família é abundante nos trópicos, possui elevada amplitude ecológica, e necessita de altas taxas de umidade e temperatura. A análise de variância mostrou não haver diferenças significativas para a riqueza de espécies, tampouco para a cobertura entre os três níveis de decomposição. A análise de agrupamento mostrou que não existem grupos formados entre os três níveis de decomposição do tronco, os grupos possuem alta similaridade, o NMDS corroborou com a análise de agrupamento. Os resultados obtidos representam uma importante contribuição para o conhecimento das briófitas epíxilas no Brasil, esses novos dados servirão de subsídios para pesquisas futuras e reforça a importância da conservação nestas áreas estudadas.



quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Defesa de Doutorado de Marina Bonfim dos Santos

 Hoje aconteceu a defesa de Doutorado de Marina Bonfim dos Santos com o título "Contributions to the phylogeny of the haplolepideous mosses", orientado pelo Prof.dr. E. Smets e coorientação do Dr. M. Stech. Participaram da Banca: Prof.dr. G.P. van Wezel; Prof.dr. P.C. van Welzen; Prof.dr. M. Price (University of Geneva) e Prof.dr. P.E.A.S. Câmara (University of Brasília)